Quando abro os olhos inchados,
atrasada outra vez!
Vejo no horizonte distante:
a solitária luz retornando lentamente.
Abro a janela,
vento gelado causa arrepios!
pergunto-lhe curiosa:
por que ainda insiste em voltar?
Pois como pode você, menina
desacreditar de sua própria salvação?
Eu assisto suas atrocidas durante o dia
sou testemunha dos pecados de sua raça
Vou embora, não por desgosto
mas porque se o que minha ausência significa para vocês!
Sinto os fantasmas que a perturbam
o passado vem à tona,
as orações desesperadas!
E quando já não suporta nosso sofrimento
traz-nos mais um dia
Haverá uma manhã em que não será capaz de voltar mais
e deixará-nos perecer sozinhos.
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