Nem tudo acaba em Samba.

Era apenas uma brincadeira casual

Que passavam como Flashs na madrugada

Olhavam com caras e bocas,

na maior cara de pau

Mas não paravão,

vinham como o vento e "ião" como o tempo...

Tira isso!

Veste isto!

Apenas para em segundos se exibir.

Pornografia!

Bobeiras a domicilio!

Nada disso, e na pressa por pouco não perco o que vim ver.

Ria da minha cara

Me chingue sua ingrata...
Seu sorriso não quero perder.
Se drogue e me olhe
Fale ciosas que provoque
Por "mim" tudo bem!
Entregarei minha noite só pata te ver...

E por fração de tempo voltamos a ser crianças
brincando de imaginar e provocar.
De se habituar a coisas impossiveis
Assim como fugir...
Assim "como" estar livre para fazer o que bem entender
Desfrutar de cada momento da vida
Seja eles bons ou ruins...

Mas o sonho acaba
Pois toda fantasia tem seu fim
Como crianças crescidas
Esquecidas de que pular na água faz bem
De que sujar os dedos de lama, é delicioso
E que desenhar em uma folha amasada com apenas um pedaço de giz, explendoroso!

P.s: Vou me embora
Como uma bomba atômica meu tempo já se esgotou
Vai voltar?
Talvez não, pois a segunda só é bom para lembrar como foi a primeira vez...

(Escrito a uma noite de sabado... passado como folhas secas pelos campos em outono)